Retorno Terrível II
Aconteceu de novo! Mesmo carro, eu e Tote, dirigindo a noite, vindo desta vez de Ipiaú. Só que desta vez foi muito mais surreal:
Eu e Tote fomos a Ipiaú para dar manutenção em alguns computadores de uma clínica de lá que nos contratou. A ida foi perfeita. Chegamos na hora e fizemos nosso trabalho todo. Só que terminamos muito tarde e decidimos vir embora assim mesmo. Nossas caminhas quentinhas em casa nos chamavam. E partimos de volta para Jequié.
Assim que saímos de Ipiaú percebemos que a idéia não havia sido tão boa assim porque entramos numa neblina muito densa que não dava pra ver direito a estrada.... era um aviso... mas continuamos assim mesmo. Eis que há uns 2 quilometros antes de Jitaúna - pertinho da entrada para Itagibá - vem de lá uma picape com todos os faróis que tinha direito - e os que não tinha também - acesos na nossa cara. Ficou tudo branco e eu não ví mais nada. Estavamos andando devagar por causa da neblina e eu pisei no freio pra diminuir mais ainda porque não via nada e estava com medo de sair da estrada.
Foi tarde. A roda direita dianteira do carro caiu num buraco enorme. Só ouvimos a batida forte e imediatamente sentimos que o peneu dianteiro esquerdo havia furado. Paramos e - tranquilamente - colocamos o estepe. Pensamos que em Jitaúna seria fácil achar uma borracharia aberta... novo engano nosso... era sábado e a impressão que tive era que cada pessoa que eu via nas ruas de Jitaúna estava com um copo de cerveja na mão. Procuramos uma borracharia e não encontramos nenhuma. Todas fechadas.
Mas continuavamos a sentir as nossas caminhas quentinhas nos chamando cada vez com mais intensidade. Não pensamos duas vezes em arriscar vir para Jequié sem um estepe cheio. E lá fomos nós. Caímos novamente na estrada e com menos de 10 minutos nela, ocorre novamente o mesmo episódio: Um carro de lá com um irredutível farol alto; outro buraco enorme na estrada e outro peneu furado. Desta vez o dianteiro direito. Paramos na beira da estrada. Só ouvíamos os grilos e sapos daquela noite escura. Não havia mais estepe.
Começamos a analizar as possibilidades:
Em alguns minutos já tinhamos borracharia aberta. Mas o peneu havia cortado na lateral num lugar que tornava impossível reparar com as ferramentas que ele tinha lá. Estavamos sem peneu. Mas o borracheiro procurou entre os seus peneus e achou um que nos serviria. Sem cobrar nada mais por isto ele prontamente nos emprestou aquele peneu.
O cara da ambulância nos levou de volta ao nosso carro e o borracheiro foi junto para colocar o peneu no lugar. Com o peneu trocado fomos ver o estrago no segundo peneu furado. Também havia sido cortado na lateral e a jante estava muito empenada. Não era possível arrumar em Jitaúna. E como ele não tinha mais peneus para nos emprestar. Resolvemos novamente arriscar a continuar a viagem sem estepe. E partimos. Agradecemos ao cara da ambulância e pagamos ao borracheiro. Eles voltaram pra Jitaúna e nós estávamos de volta à estrada.
Mas desta vez estavamos com tanto medo... viemos tão devagar que acho que alguém andando viria mais rápido. E conseguimos chegar a Jequié famintos e com muito sono. Nós então relaxamos e decidimos fazer um lanche no Corujão (um trailler que faz lanches maravilhosos). Lanchamos e quando entramos no carro... surpresa! O peneu que o borracheiro havia nos emprestado tinha esvaziado... o terceiro na mesma noite.
Mas aí eu já não tinha mais nada a perder... tem um posto na frente do trailler... fui até lá com o peneu baixo... pedi para o cara encher o peneu, fui levar Tote na casa dele e depois fui pra casa. São e salvo... finalmente! E dormimos cada um em sua cama quentinha...
Na manhã de domingo fui ver como estava o carro e pra minha surpresa os dois peneus do lado direito estavam furados. Foram quatro peneus numa única noite graças aos malditos buracos da BR 330 que liga Jequié a BR 101. Foi uma aventura e tanto!
Ah! Já ia me esquecendo de agradecer ao anjo da ambulância de Jitaúna que nos salvou ao nos ajudar. Ele não só nos levou a Jitaúna como ainda foi atráz do borracheiro e depois nos trouxe de volta ao carro. Sem querer nada em troca. Apenas para ajudar mesmo. O nome dele eu não sei mas ele nos disse que em Jitaúna todos conhecem ele por seu apelido "Guducha". Obrigado Guducha por tudo!
Eu e Tote fomos a Ipiaú para dar manutenção em alguns computadores de uma clínica de lá que nos contratou. A ida foi perfeita. Chegamos na hora e fizemos nosso trabalho todo. Só que terminamos muito tarde e decidimos vir embora assim mesmo. Nossas caminhas quentinhas em casa nos chamavam. E partimos de volta para Jequié.
Assim que saímos de Ipiaú percebemos que a idéia não havia sido tão boa assim porque entramos numa neblina muito densa que não dava pra ver direito a estrada.... era um aviso... mas continuamos assim mesmo. Eis que há uns 2 quilometros antes de Jitaúna - pertinho da entrada para Itagibá - vem de lá uma picape com todos os faróis que tinha direito - e os que não tinha também - acesos na nossa cara. Ficou tudo branco e eu não ví mais nada. Estavamos andando devagar por causa da neblina e eu pisei no freio pra diminuir mais ainda porque não via nada e estava com medo de sair da estrada.
Foi tarde. A roda direita dianteira do carro caiu num buraco enorme. Só ouvimos a batida forte e imediatamente sentimos que o peneu dianteiro esquerdo havia furado. Paramos e - tranquilamente - colocamos o estepe. Pensamos que em Jitaúna seria fácil achar uma borracharia aberta... novo engano nosso... era sábado e a impressão que tive era que cada pessoa que eu via nas ruas de Jitaúna estava com um copo de cerveja na mão. Procuramos uma borracharia e não encontramos nenhuma. Todas fechadas.
Mas continuavamos a sentir as nossas caminhas quentinhas nos chamando cada vez com mais intensidade. Não pensamos duas vezes em arriscar vir para Jequié sem um estepe cheio. E lá fomos nós. Caímos novamente na estrada e com menos de 10 minutos nela, ocorre novamente o mesmo episódio: Um carro de lá com um irredutível farol alto; outro buraco enorme na estrada e outro peneu furado. Desta vez o dianteiro direito. Paramos na beira da estrada. Só ouvíamos os grilos e sapos daquela noite escura. Não havia mais estepe.
Começamos a analizar as possibilidades:
- Entrar no carro, dormir e esperar amanhecer. Descartado porque a caminha quentinha nos chamava cada vez mais forte.
- Voltar a pé para Jitaúna e tentar uma borracharia e/ou ligar pra casa em busca de ajuda.
- Ir com o peneu furado até Jequié e depois comprar outro peneu e outra jante.
- Ficar ali mesmo na beira da estrada e pedir ajuda para cada carro que aparecesse.
Em alguns minutos já tinhamos borracharia aberta. Mas o peneu havia cortado na lateral num lugar que tornava impossível reparar com as ferramentas que ele tinha lá. Estavamos sem peneu. Mas o borracheiro procurou entre os seus peneus e achou um que nos serviria. Sem cobrar nada mais por isto ele prontamente nos emprestou aquele peneu.
O cara da ambulância nos levou de volta ao nosso carro e o borracheiro foi junto para colocar o peneu no lugar. Com o peneu trocado fomos ver o estrago no segundo peneu furado. Também havia sido cortado na lateral e a jante estava muito empenada. Não era possível arrumar em Jitaúna. E como ele não tinha mais peneus para nos emprestar. Resolvemos novamente arriscar a continuar a viagem sem estepe. E partimos. Agradecemos ao cara da ambulância e pagamos ao borracheiro. Eles voltaram pra Jitaúna e nós estávamos de volta à estrada.
Mas desta vez estavamos com tanto medo... viemos tão devagar que acho que alguém andando viria mais rápido. E conseguimos chegar a Jequié famintos e com muito sono. Nós então relaxamos e decidimos fazer um lanche no Corujão (um trailler que faz lanches maravilhosos). Lanchamos e quando entramos no carro... surpresa! O peneu que o borracheiro havia nos emprestado tinha esvaziado... o terceiro na mesma noite.
Mas aí eu já não tinha mais nada a perder... tem um posto na frente do trailler... fui até lá com o peneu baixo... pedi para o cara encher o peneu, fui levar Tote na casa dele e depois fui pra casa. São e salvo... finalmente! E dormimos cada um em sua cama quentinha...
Na manhã de domingo fui ver como estava o carro e pra minha surpresa os dois peneus do lado direito estavam furados. Foram quatro peneus numa única noite graças aos malditos buracos da BR 330 que liga Jequié a BR 101. Foi uma aventura e tanto!
Ah! Já ia me esquecendo de agradecer ao anjo da ambulância de Jitaúna que nos salvou ao nos ajudar. Ele não só nos levou a Jitaúna como ainda foi atráz do borracheiro e depois nos trouxe de volta ao carro. Sem querer nada em troca. Apenas para ajudar mesmo. O nome dele eu não sei mas ele nos disse que em Jitaúna todos conhecem ele por seu apelido "Guducha". Obrigado Guducha por tudo!
Comentários