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Mostrando postagens de julho, 2005

Aprendiz

Tudo que eu penso Ou escrevo aqui Qualquer coisa Já passou pelas penas Dos poetas Faço disso meu álibi Minha redenção

Tristeza

Estou num pesadelo. A cabeça doi. Vejo minha vida Indo como a areia Da ampulheta azul Em cima do piano. Me sinto inútil. Derrotado Pela gravidade Que suga a areia Da ampulheta azul Em cima do piano. Preciso dormir e sonhar, Acordar, levantar e viver. Não consigo nem deitar, Tamanha a inquietação. Preciso deixar o passado. Areias que já se foram. Não consigo me ajustar. Dentro da ampulheta Que quando invertida Tudo repete. E volta na mente. Estou num pesadelo. Alguém me tire daqui. Joe Edman

Tempus fugit carpe diem (O Tempo 1)

Consigo lembrar detalhes Nos tempos passados Das minhas infâncias Consigo ouvir a voz Dos meus amigos meninos Das algazarras no pátio Do futebol na praia Na hora da aula Consigo ver a imagem Meu pai e seus sermões No púlpito pra todos No sofá só pra mim Como se fosse agora Só não consigo entender o tempo Que congela em nós as memórias Com mesma rapidez que envelhece Tão desapercebidamente Que ainda nos sentimos jovens Quero conseguir ser como criança Por dentro Sempre Joe Edman

O Trabalho I

Devido ao número de serviços simultâneos que estou desenvolvendo somado a um conturbado fim de semestre na faculdade, no momento não estou tendo muito tempo para me dedicar ao trabalho da pré-produção do CD. Mas trabalho é pra isso mesmo! Para ganhar dinheiro e assim poder ter condições para dar prosseguimento à produção do CD. Orem por mim!

6 meses

Foi quase que uma surpresa. De repente, por volta do meio-dia, o telefone toca. Iêda. "Hoje fazemos seis meses! A gente não vai comemorar?" disse ela. Puxa! Como o tempo passa! E comemoramos! Fomos almoçar juntos. E foi super-legal. Um almoço maravilhoso no Restaurante de Marlene Marinho. Estas coisas marcam. Como ficou marcado o dia em que começamos. O dia que viajamos pra Fortaleza ou pra Salvador. Cada dia tenho uma surpresa com Dona Iêda. Só acho que esse negócio de comemorar tudo tá é me engordando de novo. Mas isso eu vou resolver.