Porque "Tempus fugit. Carpe diem."? (O Tempo 5)
Pra quem não acompanhou, coloquei uma poesia aqui - que é o título deste blog - e que foi inspirada num livro do Rúbem Alves que lí ano passado. Segue um trecho:
Eis aqui a mesma coisa dita por Gregório de Matos Guerra:
Ou por Manuel Bandeira:
Entenderam? Então...
[...]
Só não consigo entender o tempo
Que congela em nós as memórias
Com mesma rapidez que envelhece
Tão desapercebidamente
Que ainda nos sentimos jovens
[...]
Eis aqui a mesma coisa dita por Gregório de Matos Guerra:
Discreta, e formosíssima Maria,
Enquanto estamos vendo a qualquer hora
Em tuas faces a rosada Aurora,
Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia:
[...]
Goza, goza da flor da mocidade,
Que o tempo trota a toda ligeireza,
E imprime em toda a flor sua pisada.
Ou por Manuel Bandeira:
Foi para vós que ontem colhí, senhora,
Este ramo de flores que ora envio.
Não no houvesse colhido e o vento e o frio
Tê-las-iam crestado antes da aurora.
Meditai nesse exemplo, que se agora
Não sei mais do que o vosso outro macio
Rosto nem boca de melhor feitio,
A tudo a idade afeita sem demora.
Entenderam? Então...
[...]
Quero conseguir ser como criança
Por dentro
Sempre
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"Ensina-nos a contar os dias para alcançarmos corações sábios."
Abraço Joe!